A eclosão da Primeira Guerra Mundial modificou a história do cinema, elevando os Estados Unidos ao patamar de maior mercado cinematográfico do mundo. É neste contexto de crise europeia que surge o movimento impressionista francês. Diante da presença massiva do cinema americano, a França reforma seu cinema e passa a dar grande carga artística aos filmes - “O cinema não mais como um simples entretenimento, mas como uma rica fonte de inspiração”.
Os filmes impressionistas foram
obras revolucionárias para a linguagem cinematográfica. Este tipo de cinema
consagrou o reino da imagem, ao buscar “escrever” com a câmera. Por isso mesmo
há pouco uso de intertítulos. Os filmes privilegiam um enfoque subjetivo,
acerca do universo interior e psicológico dos personagens. É difícil definir
temáticas comuns aos filmes impressionistas, mas pode-se dizer que neste
movimento o cineasta passa a ocupar uma posição determinante na equipe. Há o uso de
muitos recursos técnicos e estilísticos, com sobreimpressões e deformações
ópticas. No impressionismo há também muito destaque para os cenários e objetos, mais que a própria ação/trama.
Alguns nomes importantes do impressionismo são: Louis Delluc,
Germaine Dulac, Jean Epstein, entre outros.
BERGAN, Ronald. Ismos: para entender o cinema. São Paulo: Globo, 2010.
MASCARELLO, Fernando. História do cinema mundial. Campinas, SP:
Papirus, 2012.
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